Curiosamente, Mário defrontava a luz
Com óculos fundo de garrafa,
E com a garrafa no fundo dos seus olhos,
bem segura nas mãos; firme.
Maria gostava de sol,
e de coisas com muita cor,
Tinha como sonho, ser espanta pardais,
Espalhafatosa e engraçada; feliz.
Mário nunca conheceu Maria.
Maria nunca conheceu Mário.
Porquê tantas palavras,
Nem todas as histórias se conjugam.
Digamos que Mário,
Viu a Maria ao sol,
Com braços abertos em asa.
Digamos que Maria
Via outra luz, nos óculos de garrafa,
Ou um outro mergulho no fundo desta.
Porquê tantas palavras. Apaga a luz.
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3 comentários:
Porquê tantas palavras. Apaga a luz.
Com toda e muita razão caro amiga, esta frase está a ressoar-me cá dentro...beijos e sei em quem te inspiras-te ou é impressão minha??
desculpa caro amigo, disse amiga zeca, não fiques chateado, foi simplesmente um engano
Este poema é excelente!
Sei que não te estou a dizer nada de novo, mas vim dar uma vista de olhos ao teu blog e não resisti a deixar algo neste post!
Continua! :)
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